A Cooperativa de trabalho dos agentes Ecológicos de União da Vitória (Coopertrage) é formada por antigos catadores lixo que trabalhavam nas ruas do município. Com o apoio do projeto EcoCidade da prefeitura, os ex-catadores saíram da informalidade, criaram uma cooperativa de trabalho e se organizaram para que ela existisse formalmente.

0 final do impasse que se arrastou desde o encerramento do contrato de concessão existente entre a Associação dos Municípios do Sul  Paranaense (Amsulpar) e a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), para a  exploração do imóvel,  localizado na Colônia Dona Julia no Distrito de São Cristovão, em União da Vitória, deu lugar para a Cooperativa realizar todo o processo de triagem do material reciclável.

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Atualmente são 35 colaboradores que saíram da informalidade e agora tem um salário fixo todo mês

O imóvel da Codapar construído no terreno da Amsulpar, serviu durante um longo período como terminal ferroviário de desembarque de calcário para União da Vitória e região. No entanto, com o passar dos anos a linha ferroviária foi desativada e ficou inviável o desembarque de calcário, então realizada por veículos.

Segundo o presidente do projeto EcoCidade, Sidnei Cieslak , a prefeitura  cedeu o imóvel para a cooperativa realizar o trabalho. “É um espaço muito amplo, hoje somos a segunda maior cooperativa do estado do Paraná, em área física de 1.750 mil metros construídos  com área de 50 mil m² metros. Ficou muito bom para a cooperativa se instalar nesse local” ressalta Cieslak

A importância da coleta seletiva

A iniciativa da coleta seletiva bem como a criação da Cooperativa é uma iniciativa do projeto EcoCidade vinculado a Secretaria de Ação Social, e tem como foco a sustentabilidade do meio ambiente. “Nosso Objetivo é a separação do material reciclável, para que ele vá ao centro de triagem e não para o aterro sanitário. E também  a questão social dos cooperados, que antes eram catadores de lixo e tinham uma renda diminuta. Atualmente são 35 colaboradores que tem um salário fixo todo mês” ressalta Cieslak

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Após passar pela triagem o material coletado é vendido prensado

Antes todo o lixo produzido era destinado sem qualquer separação ao aterro sanitário, acarretando cerca de 200 toneladas de lixo despejadas por lá, todo mês. Só em fevereiro  foi coletado dentro da cooperativa 95 toneladas e meia de material reciclável  que estava indo para o aterro sanitário.

Cieslak comenta que foi dado início na primeira parte do projeto,  coletando o lixo no Distrito de São Cristovão, onde não existia coleta. “O projeto promoveu reuniões sobre coleta seletiva em todos os bairros de São Cristovão, conscientizando a população da importância de separar esse material.” A segunda fase do projeto é abranger o restante do município de União da Vitória. Realizando também, reuniões para conscientização e a importância de preparar o material para a triagem.

“Existe uma importância muito grande da colaboração  cidadão dentro do projeto. O distrito de São Cristóvão está de parabéns”, afirma  Cieslak

Fonte: Assessoria de Comunicação – AMSULPAR