Em recente visita ao Fórum da Comarca de União da Vitória, o chefe do Núcleo Regional de Educação, Revelino José Petla, se reuniu com o Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude e Anexos da Comarca de União da Vitória, Dr. Carlos Eduardo Mattioli Kockanny. Na ocasião, foram apresentados os dados referentes ao Projeto Combate à Evasão Escolar de 2013.

 

Conforme os dados repassados durante o encontro, houve redução do Índice de evasão em todos os municípios que integram a Comarca.

 

 

Em Bituruna houve redução de 21% do índice.  Da mesma forma em todos os demais municípios atendidos pelo Projeto teve redução de  51,6% em União da Vitória, Cruz Machado 40,5%, General Carneiro 41,8%, Paula Freitas 57,1%, e Porto Vitória 67%.

 

 

De acordo com o chefe do NRE, a redução é resultado de audiências coletivas, atendimento social do Núcleo envolvendo cada caso, com encaminhamento imediato para a Assistência Social.  Além disso, Revelino ressaltou que o Projeto está atingindo os objetivos propostos, com o efetivo retorno de alunos às salas de aula, além do acompanhamento posterior não somente pelas escolas, mas como pela própria família, e toda a rede de atendimento.

 

O Juiz  Carlos Eduardo,  ressalta que foi iniciada a fase de coleta mais precisa de dados junto às escolas, pais ou responsáveis, com acompanhamento da rede de atendimento. “Com os primeiros dados, já foram identificados como principais causas da evasão o desinteresse dos alunos, problemas familiares como o alcoolismo, e a gravidez de alunas adolescentes, fatos estes que começam agora a ser trabalhos de maneira mais específica”.

 

 

Novas ações

 

O Projeto de Combate a Evasão Escolar está em atuação desde 2008 e, a cada período letivo é incrementado com novas ações, sendo que em regra cerca de 50% dos casos atendidos nas audiências coletivas há retorno dos alunos logo após. Nas situações que persistem,  há um envolvimento de toda a rede de atendimento para sanar os problemas ligados a cada família.

 

Mattioli comenta que  nas situações em que mesmo com todo o apoio dos envolvidos não há resolução do problema pelos pais, estes passam a responder administrativamente junto à Vara da Infância e Juventude, quando poderão pagar uma multa, além do envio da situação para propositura de ação penal. “De qualquer forma, o principio do projeto é o trabalho dialogado, com a orientação de pais e alunos, somente chegando à esfera punitiva em casos extremos de omissão dos envolvidos”.

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação AMSULPAR

 

 

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